Exposições na BNP

O que é vida e o que é morte. Centenário do nascimento de Ilda Reis

Exposição patente até 7 de Outubro de 2023

«Enigma» (1985) Gravura: água-tinta e água- forte. BNP E. 947 R.

Quando se celebram 100 anos do nascimento de Ilda Reis (1923-1998), a Biblioteca Nacional de Portugal evoca a artista plástica que foi uma referência incontornável no panorama da arte da gravura em Portugal, expondo um conjunto de obras que se relacionam com a literatura, a palavra e outras artes, e que toma de F. Pessoa o título O que é vida e o que é morte, poema que inspirou uma das suas gravuras (Enigma, 1985).

Com curadoria da Ana Matos, a exposição apresenta cerca de 30 trabalhos de gravura – em metal, madeira e técnicas mistas – produzidos de 1966 a 1994, com predomínio para obras das décadas de 70 e 80. São também exibidos documentos e artefactos relacionados com a atividade artística de Ilda Reis como catálogos, fotografias da época, matrizes e utensílios de gravura.

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Ruy Belo – Inesgotável Rosto

Exposição patente até 23 de Setembro de 2023

A presente exposição celebra Ruy Belo e a sua obra no ano em que o poeta completaria 90 anos e em que passam 45 da sua morte. A celebração é especialmente marcada pelo generoso ato da doação do seu espólio com que os filhos do escritor pretendem perpetuar a memória do pai entregando à sociedade, através da BNP, os materiais que estão na génese da sua obra.

A exposição constitui, assim, uma oportunidade para o público descobrir a “mesa de trabalho” do poeta numa seleção documental do espólio que passará a fazer parte do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP. A formalização da doação, a decorrer no ato de inauguração da exposição, conta com as presenças do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e da Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.

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Continuo a ser aquilo que ninguém espera. Mário Henrique Leiria 1923-1980

Mostra patente até 18 de Agosto de 2023

A mostra – Continuo a ser aquilo que ninguém espera – assinala o centenário do nascimento de Mário Henrique Leiria (1923 –1980) destacando a diversidade da sua produção e partindo das suas próprias palavras e traço.

Pintar, desenhar, agatanhar ideias e procurar coisas introduz este universo pela mão do próprio, através do traço de Auto-retrato e da palavra registada na nota biográfica em carta a Hélia de Medeiros e Joachin Peters. A partir daí vão surgindo composições ficcionais de genologia diversa, em simultâneo com a teorização do pensamento estético patente no 1º Manifesto do Sobreporismo. Assim se abre caminho à aproximação das Actividades da movimentação surrealista em Portugal, dado que o autor se considera um surrealista anterior a qualquer aparecimento de grupos mais ou menos surrealistas surrealizantes ou surrealistas mesmo (carta a Mário Cesariny e aos outros). A sua produção neste contexto integra Cadavres-exquis com Carlos Calvet e diálogos automáticos, bem como o 1º Manifesto da Rua da Escola «contra as aves de capoeira» redigido por Mario Henrique com o acôrdo de mais cinco ou registos fotográficos da 1ª Exposição dos Surrealistas.

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